sábado, 1 de outubro de 2011

Imperatriz muito longe da excelência em atendimento

Só em Minas Gerais conheço mais de 600 municípios. Já rodei em boa parte do Brasil e ainda não conhecia uma cidade com um atendimento ao cliente da maneira como isso é processado em Imperatriz no Maranhão. O caso mais recente aconteceu no supermercado (ou será mercearia) Mateus. Solicitei ao funcionário um carrinho para fazer minhas compras e o mesmo, animalescamente, sem esboçar nenhuma atitude que simulasse cavalheirismo, cordialidade, educação ou mesmo boa vontade me mandou buscar um no estacionamento. Ora, venhamos e convenhamos. Em qualquer roça do Brasil, um funcionário desse seria demitido na hora, simplesmente porque no comércio, o cliente está sempre em primeiro lugar, porque ele é quem sustenta o negócio. Mas como aqui tudo é sempre muito diferente, pode-se dar um desconto!

Tele-jornais sem notícias

Vocês já repararam que os tele-jornais dos canais locais de Imperatriz exibem muito poucas e repetidas notícias sobre os buracos e mortes (sem falar na Luzia Souza........Quanto pobreza meu irmão!) e muitas notícias de Caxias, Timon, Bacabal, etc. Será que é porque os apresentadores e repórteres não confiam no seu taco, não tem aptidão para o negócio ou será que é porque aqui não tem nenhuma novidade mesmo?

Pseudo-jornalistas de Imperatriz querem mesmo é ser vereador, assim, os políticos pagam mais que os trocados que ganham hoje


Há transgressão da ética jornalística tradicional
         A Ética Jornalística é o conjunto de normas e procedimentos éticos que regem a atividade do jornalismo. Ela se refere à conduta desejável esperada do profissional. Portanto, não deve ser confundida com a deontologia jornalística ligada à dêontica, a deontologia se refere a uma série de obrigações e deveres que regem a profissão. Embora geralmente não institucionalizadas pelo Estado, estas normas são consolidadas em códigos de ética que variam de acordo com cada país.
         Atualmente, o jornalismo oscila entre a imagem romântica de árbitro social e porta-voz da opinião pública e a de empresa comercial sem escrúpulos que recorre a qualquer meio para chamar a atenção e multiplicar suas vendas, sobretudo com a intromissão em vidas privadas e a dimensão exagerada concedida a notícias escandalosas e policiais.
         Jornalismo é também definido como "a técnica de transmissão de informações a um público cujos componentes não são antecipadamente conhecidos". Este particular diferencia o Jornalismo das demais formas de comunicação. Atualmente, termo Jornalismo faz referência a todas as formas de comunicação pública de notícias e seus comentários e interpretações.
O tipo de jornalismo de ética duvidosa ou contestável é chamado de imprensa marrom.
Objetividade
         Um princípio comum no jornalismo é o da objetividade, que prega que o texto deve ser orientado pelas informações objetivas, não subjetivas — ou seja, descrevendo características do objeto da notícia, e não impressões ou comentários do sujeito que o observa (no caso, quem redige a matéria). Por exemplo, o texto jornalístico pode conter grandezas (altura, largura, peso, volume, temperatura etc.), propriedades materiais (forma, cor, textura etc.) e descrição de ações, mas não adjetivos e advérbios opinativos ("bom", "ruim", "melhor", "pior", "infelizmente" etc.).
Mais recentemente, no entanto, diversos críticos e profissionais têm refutado este princípio, alegando que, na prática, "a objetividade não existe", pois toda construção de texto é um discurso e uma narrativa em que ocorrem seleções vocabulares influenciadas por ideologias, pela práxis e por outros valores subjetivos.
Estes críticos costumam referir-se a este princípio, desdenhosamente, como o "Mito da Objetividade".
Imparcialidade
               A questão da imparcialidade é também central nas discussões sobre ética jornalística. É difícil distinguir textos jornalísticos objetivos do chamado jornalismo opinativo. Jornalistas podem, intencionalmente ou não, cair como vítimas de propaganda ou desinformação. Mesmo sem cometer fraude deliberada, jornalistas podem dar um recorte embasado dos fatos sendo seletivos na apuração e na redação, focando em determinados aspectos em detrimento de outros, ou dando explicações parciais -- tanto no sentido de incompletas quanto de tendenciosas. Isto é especialmente efetivo no Jornalismo Internacional, já que as fontes da apuração estão mais distantes para serem checadas.
Verdade e precisão
Todos os Códigos de Ética do jornalismo incluem como valores e preceitos fundamentais do jornalismo a busca da verdade, a veracidade e a precisão das informações.
No Brasil, o Código de Ética da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas), estabelece, no art. 2º, I, que "a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida independentemente da linha política de seus proprietários" e no art. 2º, II, acrescenta que "a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos". Por fim, o artigo 4º afirma que "o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação" e o art. 7º, que: "O jornalista não pode (...) II - submeter-se a diretrizes contrárias à precisa apuração dos acontecimentos e à correta divulgação da informação" [1].
Por sua vez, a Declaração de Princípios sobre a Conduta do Jornalista, da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ ou IFJ, na sigla em inglês), afirma que "jornalistas dignos do nome" (art. 9) devem seguir fielmente o princípio estabelecido no artigo 1º: "O respeito à verdade e ao direito do público à verdade é a primeira obrigação do jornalista"[2].
Confidencialidade
As fontes jornalísticas são pessoas, entidades e documentos que fornecem informações aos jornalistas, seja emitindo comentários e opiniões, verificando o rigor de dados obtidos ou aferindo a veracidade dos juízos de valor que lhes foram confiados. Em vários casos, as fontes concordam em prover estas informações desde que sua identidade seja preservada incógnita pelo jornalista com quem conversa. Nestas situações, o profissional (repórter, editor ou redator) tem o dever de mantê-la no anonimato e só pode revelá-la caso autorizado pela própria fonte.
Quando a fonte concorda em aparecer mas fornece uma informação pela qual não está disposto a responder ou sustentar, ou não autoriza sua publicação, diz-se que a informação é dada off the records (fora de registro), ou simplesmente "em off".
Nos EUA, entre 2003 e 2005, houve um famoso caso de quebra de confidencialidade de fonte determinada pela Justiça, envolvendo a repórter Judith Miller, do New York Times, o colunista Robert Novak do Washington Post, e a agente da CIA Valerie Plame.
Também em 2005, no mesmo país, foi revelada a identidade do informante Mark Felt, conhecido como Garganta Profunda, que entre 1972 e 1974 servira como principal fornecedor de informações confidenciais aos repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein no caso Watergate.
Jabá
Algumas relações entre jornalistas e os assuntos de suas matérias chegam a ser promíscuas, principalmente quando as fontes e personagens oferecem benefícios materiais em troca de exposição na mídia, publicidade ou elogios. Na maior parte das vezes, porém, este tipo de "propina" ou "suborno" ocorre tacitamente, veladamente, para evitar que alguma das partes seja formalmente acusada. Uma maneira comum de oferecer esta troca é enviar presentes ao responsável pela matéria. No Brasil, esta prática de suborno implícito é chamada pelo jargão jabaculê ou simplesmente jabá.
O jabá ocorre freqüentemente com críticos e no Jornalismo Cultural.
Reco e matéria plantada
Também é um problema ético quando determinadas assessorias de imprensa negociam com jornalistas dos veículos a inclusão na pauta de determinado assunto que seja de interesse da instituição ou do indivíduo que elas assessoram. Nos casos em que o assunto, por conta própria, não tenha valor noticioso suficiente para ser publicado, diz-se que a matéria foi "plantada" na redação — ou seja, nascida no ambiente externo à redação, e não naturalmente, pelo "faro" dos repórteres.
Quando, por outro lado, a pauta é indicada por um superior na redação, por um dos diretores, executivos ou até pelo dono do veículo, diz-se que a matéria é "recomendada", termo que no jargão jornalístico é geralmente abreviado para reco.
Quarto Poder
Uma função do Jornalismo nos regimes democráticos é fiscalizar os poderes públicos e privados e assegurar a transparência das relações políticas, econômicas e sociais. Por isto, a imprensa e a mídia são às vezes cognominadas de Quarto Poder (em seguida aos poderes constitucionalmente estabelecidos: Executivo, Legislativo e Judiciário).
Código de Ética do Jornalismo no Brasil
O Código de Ética dos Jornalistas brasileiros está em vigor desde 1987, depois de aprovado no Congresso Nacional dos Jornalistas. Segundo a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) o documento "fixa as normas a que deverá subordinar-se a atuação do profissional, nas suas relações com a comunidade, com as fontes de informação, e entre jornalistas". As punições previstas incluem desde advertência até expulsão do sindicato respectivo.
O que normalmente os jornais fazem atualmente é ter um responsável jurídico para adequar textos que possam difamar, caluniar e injuriar pessoas. Não só pela questão social democrática do direito do indíviduo, mas porque os processos judiciais saem muito caros e danosos financeiramente para os veículos de comunicação e muito caros para a imagem. As matérias mais polêmicas portanto são verificadas e colocadas em termos jurídicos não prejudiciais à sociedade e ao veículo de comunicação.
Um caso notório de erro jornalístico no Brasil foi o da Escola Base, no qual vários órgãos de imprensa publicaram acusações de que um casal de pedagogos numa escola em São Paulo estariam praticando abuso sexual com seus alunos. Mais tarde, as acusações se provaram infundadas e a Justiça determinou que os caluniados fossem indenizados.
Outros casos foram os programas polêmicos de televisão que duvidam da veracidade dos casos apresentados. E teve uma pressão comercial de que marcas e produtos não fizessem propostas de comerciais com as emissoras,
Código Deontológico do Jornalismo
Em Portugal, o Código de Ética se denomina Código Deontológico.
O filme O Quarto Poder, do diretor Costa Gravas, conta a história do repórter Max Brackett (Dustin Hoffman). Num dia comum, em que ele cobria uma matéria em um museu sobre a falta de pagamento dos funcionários, o ex-funcionário Sam Baily (John Travolta) invadiu o lugar e fez de reféns algumas crianças que estavam no local.

Enquanto isso, o repórter que estava no banheiro, viu que não poderia perder a oportunidade de fazer uma matéria exclusiva e fez seus contatos com o jornal onde ele trabalhava. Mas a notícia foi se espalhando e várias emissoras de TV já estavam na frente do museu, prontas para saberem mais sobre o que estava acontecendo lá dentro. O repórter ofereceu ajuda a Sam dizendo que poderia limpar sua barra, cobrindo a matéria e provando que ele era inocente.

O filme discute o poder da mídia sobre a opinião pública, fazendo uma espécie de jogo com as suas emoções. Quando as emissoras exibiam imagem positivas de Sam, o público ficava a favor dele, mas quando outras redes divulgavam imagens denegridas, o público se posiciona contra. Pode-se perceber também, sensacionalismo no filme, quando o jornalista em vez de ajudar Sam, manipula a informação para prejudicá-lo.

O jornalista passou por cima da ética, pois sua missão era de informar a verdade. Percebe-se isso quando são editadas entrevistas feitas com a família de Sam, de forma a parecer que todos estavam contra ele.

Costa Gravas discute o poder e a manipulação da mídia para favorecer os interesses de terceiros, e em busca da conquista de audiência. Na verdade, a imprensa é o primeiro poder no momento de construir uma imagem e também de destruí-la, não importando se para isso irá prejudicar pessoas e atrapalhar vidas.

A cidade das ilusões


Em 160 anos, a cidade de  Imperatriz viu nascer 20 mil bares e 20 mil pedintes da Bolsa Família. Aqui não há uma indústria sequer. Alguns políticos venderam a idéia de que aqui é um novo eldorado, mas a realidade é bem diferente. Alguns dizem que aqui se vive de fachada, mas como isso pode ser possível apenas pelo que se vê no número de concessionárias e carros novos circulando desordenadamente pelas três únicas ruas que têm movimento na cidade? Há algo mais aí. Pessoas de Imperatriz e região não agüentam competir com investidores do sul e o resultado disso é a quebra do comércio.
            Muitos aventureiros aportam aqui diariamente em busca de riqueza fácil, como se aqui fosse um garimpo, uma Serra Pelada sem serra. O que existe na verdade são investimentos especulativos, onde são cobrados preços comparados com os de cidades como São Paulo e outras mais, a prova disso é que um shopping inaugurado recentemente na cidade, abriu somente com 50% de lojas fuuncionando, e após receberem o primeiro boleto de cobrança, muitos aventureiros que meteram a cara, já estão desesperados, alguns já falam em entregar os "PONTOS". 
O mercado imobiliário está em polvorosa, mas os preços são absurdos. É coisa pra gente muito rica mesmo. Imagine você que comprei um lote bem barato ali no subúrbio de João Lisboa e queria fazer um muro. Passei perto da antiga rodoviária e vi lá um muro feito de pré-moldado, que lá no sul custa muito mais barato que alvenaria e assim busquei um jeito de economizar meus parcos recursos. Mas para minha surpresa, depois de andar de sol a sol em busca de um oásis ( sim, porque em Imperatriz, informação é um artigo muito raro, seja em que esfera for) encontrei um empreiteiro, de Itinga. O cidadão deve ter enxergado em mim um Aristóteles Onássis ou um Sheik do Barém. O fato é que ele me cobrou irrisórios 37 mil reais para fazer um muro em João Lisboa. Pense!!!!
Mas não é só isso. Esses especuladores quebraram o comércio local. Os comerciantes estão atolados até o pescoço com compromissos para pagar. Alguns estão apenas na casca, qualquer intempérie é suficiente para quebrá-los definitivamente. O semblante é de fachada.
Além disso, a festa nem bem começou, mas já tem data marcada. Será em setembro de 2012, quando será inaugurado o Imperial Shopping na BR-010. Quem sobreviver, verá. Neste empreendimento, apenas alguns raríssimos e corajosos imperatrizenses terão vez. Toda a pompa e todo o luxo virão de outros lugares. Hoje, apenas o condomínio está girando mensalmente pela casa dos 7 mil reais, até lá, certamente haverá reajuste.
O poder aquisitivo desta região é o menor do Brasil e assim sendo, não precisamos ser economistas para saber que haverá um choque econômico na cidade a partir desta data. O motivo é simples: os empregos aqui oferecidos pagam apenas um salário mínimo e com isso não há luxo que se sustente. Caos, colapso, coisas assim deste gênero apontam num horizonte não muito distante.
Muitos sinais de inadimplência já são notados no comércio de imperatriz. Empresas lançam cartões de crédito personalizados e estes sucumbem num piscar de olhos. Mas como não ser assim, se o perfil do consumidor das tardes mostra uma dona de casa que vai ao calçadão depois da novela da tarde acompanhada por uma fila de filhos que não pode deixar em casa e tem que voltar rapidamente porque senão o marido chega do serviço querendo jantar.
O governo federal lançou o Micro Empreendedor Individual e não emprestou um centavo sequer para o maranhense. Como sobreviver sem vender a panelada e poluir o centro da cidade com a imensa falta de higiene. A sorte é que o povo daqui é muito resistente às doenças. Deve ser o sol quente que mata os micróbios!
A solução para essa montanha de problemas está muito longe de ser encontrada. O governo estadual não colabora porque a Roseana Sarney detesta Imperatriz onde só tem a votação dos vereadores, diplomados em “puxa-saquismo” e que arrebanham uma minúscula legião de “puxa-sacos” menores. Além disso o prefeito também puxa o saco da governadora (se é que ela tem isso; mas se não tiver puxa outra coisa) e trabalha pouquíssimo a infra-estrutura da cidade. Como vamos receber novos aventureiros dessa maneira? Uma hora a bomba explode.... e eu não quero nem estar perto, porque vai voar caco para todo lado.